PERU 2001- Pelos caminhos do Inca

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Trujillo e norte do Peru
Arequipa e sul do Peru
Cuzco, Vale Sagrado e Macchu Pichu

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Macchu Pichu

Passados mais de três anos sobre as minhas duas viagens ao Peru (Abril e Maio/Junho de 2001), fica finalmente consagrado o  registo "electrónico" daquela que foi, até à data, a mais interessante experiência, em termos pessoais e profissionais, por terras da América do Sul.
 
Integrado na Missão de Observação Eleitoral da União Europeia às eleições presidenciais peruanas, tive a sorte de ser colocado, numa primeira fase, a Norte do país, na segunda maior cidade - Trujillo - e, numa segunda e derradeira etapa, a Sul, na bela cidade de Arequipa. As missões a cumprir obrigaram a deslocações frequentes fora destes grandes centros urbanos, permitiram-me conhecer grande parte do país e deram origem a diversas pequenas e memoráveis "aventuras" longe da "civilização".
 
O escasso tempo livre não foi de descanso, tal era a "sede" de conhecer o máximo do país e do seu impressionante  património histórico e cultural. Dois dias de repouso foram transformados numa "viagem-relâmpago" a Cuzco e, é claro, a Macchu Pichu. A ascenção à "velha montanha" foi, sem dúvida, o momento alto da estadia no Peru e o lugar mantém até hoje o estatuto de mais belo e "esmagador" cenário onde alguma vez estive.
 
Mas também descobri que há tanto para ver no Peru, além da Vale Sagrado dos Incas. Num país onde floresceram, ao longo dos milénios, mais civilizações, povos e culturas do que em toda a história da Europa (!) encontra-se em permanente reequacionamento o nosso conceito ocidental de "civilização".
 
  

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Arequipa - vista geral da cidade com o vulcão Misti em fundo

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excerto do "Diário de Bordo" redigido in loco (Abril/Julho 2001)
 
"...De todas as recordações de pessoas e locais onde estive, se bem que as primeiras tenham sido interessantes de conhecer pela sua diversidade, foram os sítios lindos e históricos onde estive (e espero voltar) que mais me marcaram. Não é politicamente correcto colocar a paisagem à frente das pessoas mas é a verdade e deve constar. (...)
Vi sítios no "fim do mundo", onde nenhum turista sonha ir, onde conheci pessoas emocionantes na sua humildade e simplicidade...
Numa viagem de trabalho em que tudo correu muito bem profissionalmente, tive a oportunidade de fazer um pouco de turismo sem descurar o objectivo da Missão. E, mais do que tudo, reforçou-se a minha convicção de que viajar é talvez a melhor coisa do mundo, mas voltar para casa, para aqueles que completam a nossa vida, é o que mais nos faz feliz..."